31 agosto 2011

Corinthians vence o Grêmio na Raça.


Foto:IG

Por Antonio carlos
A Tarde desta quarta-feira gelada, não foi suficiente para esfriar o jogo entre Corinthians e Grêmio no Pacaembú, sem dúvida foi um dos jogos mais dramáticos do Brasileirão até agora.

O Corinthians entrou em campo defendendo a liderança do campeonato, com uma formação diferente das      adotadas anteriormente, o técnico Tite optou pela entrada de Edenilson no lugar de Jorge Henrique.

Ao contrário dos que muito pensavam, Edenilson apresentou um futebol eficiente e surpreendentemente ofensivo, distribuindo muitas bolas e com um passe de qualidade, característica essa que trouxe ele ao Corinthians.

O Timão abriu o placar logo aos 17 minutos do primeiro tempo, em um lance duvidoso o juiz marcou pênalti para o Corinthians que foi convertido por Chicão.




O time do Grêmio não se abateu e jogou de igual pra igual com o Corinthians, empatando o jogo em uma cobrança de falta primorosa de Douglas.




Na etapa final o jogo ganhou em emoção e dramaticidade, o Corinthians ampliou o placar com Paulinho no momento em que o Grêmio sufocava o Timão. Pouco tempo depois era Ramon que fazia o terceiro gol corinthiano.

 O Corinthians não teve muito tempo pra comemorar, já que André Lima aproveitando-se de uma falha terrível da defesa corinthiana escorou sozinho de cabeça fazendo o segundo gol do Grêmio.

Liedson ganhou o segundo cartão amarelo após dividir uma bola e foi expulso, deixando o Timão com dez jogadores. 
Não passou muito tempo e foi a hora de Edenilson ir mais cedo para o chuveiro, o jogador demorou demais para sair do campo durante alteração que seria feita trocando-o pelo zagueiro Walace, o juiz que em minha opinião adotou uma postura exagerada mostrou o segundo cartão amarelo para o jogador, deixando o Corinthians com nove jogadores em campo.

Apesar da pressão exercida o time do Parque São Jorge conseguiu na base de muita raça sair com a vitória.

Ao final do jogo os jogadores do grêmio reclamaram muito do tempo acrescido pelo juiz, levando em consideração as substituições ocorridas e as constantes paralisações para retirada de bolas que eram jogadas pelo gandula "corinthiano", os gremistas queriam no mínimo mais cinco minutos de boa rolando.

Creio que faltou calma ao time tricolor para chegar ao empate já que teve mais de dez minutos jogando com dois homens a mais.
O Timão acabou conseguindo mais três pontos e agora ninguém mais pode alcançá-lo nesta rodada, porém continua muito intensa a caça ao líder do Brasileirão. 



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28 agosto 2011

27 agosto 2011

Retrospectiva Corinthians x Palmeiras.


Por Corinthians.com.br
O clássico de maior destaque do futebol brasileiro será realizado neste domingo (28), às 16h, no estádio Eduardo José Farah, em Presidente Prudente, e será válido pela última rodada do primeiro turno do Brasileirão 2011. Com esse aspecto de rivalidade e bom futebol, Corinthians e Palmeiras entram em campo pela 338ª vez em 94 anos de história do confronto.

No resumo histórico do derby, o alviverde apresenta uma pequena vantagem em número de vitórias: 120 contra 116 do Alvinegro. Foram 101 empates. Os guerreiros do Parque São Jorge já balançaram a rede do arquirrival 449 vezes ao longo da história. Em contrapartida, o adversário já marcou 486 gols.

O primeiro confronto entre as equipes ocorreu em 06 de maio de 1917, no Parque Antártica, onde o até então Palestra Itália venceu a equipe corinthiana por 3 a 0.

Nos últimos 10 anos (de 2001 a 2011), a vantagem é toda do Timão. Foram realizados 26 duelos, com 10 vitórias do alvinegro, nove empates e sete derrotas para a equipe do Palestra Itália.

Neste ano, dois clássicos já marcaram a temporada. O primeiro, no dia 06 de fevereiro, terminou com vitória corinthiana em jogo válido pelo primeiro turno do Paulistão. O placar foi de 1 a 0, com gol do lateral-direito Alessandro. As equipes voltaram a se enfrentar pela semifinal do Paulistão. No tempo normal, 1 a 1, com gol do atacante Willian. Na disputa de pênaltis, o Timão se deu melhor: 6 a 5, classificando a equipe alvinegra à final do estadual.

No Farahzão
No palco do jogo de domingo, Corinthians e Palmeiras já se enfrentaram seis vezes. Aconteceram três empates e três derrotas para o Palmeiras.

No Campeonato Brasileiro
No Brasileirão, 37 jogos desde a primeira partida pelo campeonato. São 11 vitórias do Corinthians, 14 empates e 12 derrotas para o Palmeiras. Ano passado, empate de 1 a 1 no primeiro turno (gol de Jorge Henrique) e 1 a 0 (gol de Bruno César) pelo segundo turno.

21 agosto 2011

CLASSIFICAÇÃO DO BRASILEIRÃO

Palmeiras empata e guarda energias para o Timão.

Foto:IG


Por IG
O Palmeiras precisava por fim à má fase, enquanto o São Paulo ainda lutava pelo título do primeiro turno. Apesar das motivações, o que se viu no Morumbi foi um jogo fraco diante de um público medíocre e um frio cortante. Graças a um golaço de Dagoberto e à famosa bola parada de Marcos Assunção, os rivais saíram de campo insatisfeitos com o empate por 1 a 1.

O São Paulo tem poucas chances de conquistar o título do primeiro turno na próxima rodada. A equipe chega a 34 pontos na terceira colocação atrás dos líderes Corinthians (37) e Flamengo (35) e ainda pode ser ultrapassado pelo Vasco que enfrenta o Fluminense neste domingo.
Já o Palmeiras agrava seu mau momento e vai pressionado para o clássico contra o Corinthians, no próximo domingo, em Presidente Prudente. Além de enfrentar problemas internos e a ineficiência de seu ataque, a equipe chega à sexta partida seguida sem vitória.

Melhores Momentos

Com três desfalques, entre eles Valdivia, Felipão armou um esquema precavido com Chico fazendo proteção à zaga e Márcio Araújo atuando ao lado de Kleber quase como um meia. O time começou melhor e mais organizado impondo uma forte marcação ao São Paulo. Logo no início, Rogério Ceni foi obrigado a trabalhar em um chute perigoso de Luan.
Mas, aos poucos, o São Paulo equilibrou o jogo igualando a marcação. O time do Morumbi cresceu com uma boa movimentação dos homens de ataque que confundia a defesa palmeirense. Dessa forma, chegava de forma incisiva e levava mais perigo, inclusive nas jogadas de bola parada.
Com falhas na marcação, as duas equipes conseguiam escapar e tinham chances, mas faltava qualidade na finalização. Melhor para os anfitriões, quando Rivaldo escapou de Chico, que já demonstrava dificuldades em acompanhá-lo, e deu bom passe para Dagoberto. O atacante fez o drible, viu Marcos adiantado e tocou por cobertura para fazer um golaço aos 43 minutos do segundo tempo.
No segundo tempo, Felipão colocou Maikon Leite no lugar de Márcio Araújo. O Palmeiras melhorou, passou a jogar com a bola nos pés, encurtou os espaços e diminuiu os erros. O time chegava ao ataque, mas não tinha poder de definição, um velho problema da equipe.
Até surgir Marcos Assunção, praticamente única opção de gol nos últimos jogos. Ele cobrou falta na cabeça de Henrique que deixou tudo igual aos 16 minutos.  O São Paulo sentiu o empate e não ameaçou o gol de Marcos. O Palmeiras tinha mais chances, mas faltava qualidade para virar. No fim, os dois times pareciam satisfeitos e desanimados para tentar o triunfo.

São Paulo só empata com o Verdão.

Foto:IG

Por IG
Os dois técnicos mudaram os esquemas dos seus times por conta dos desfalques que ambos tiveram para o clássico. Sem Valdivia, Felipão apostou em mais um volante. Sem Lucas, Adílson escalou mais um zagueiro. Cícero ficou no banco e deu lugar a Fernandinho.Com esse cenário, as duas equipes mostraram dificuldades em encaixar a marcação.

Com espaços, tanto São Paulo como Palmeiras tiveram boas chances de marcar no primeiro tempo, mais por falha das defesas do que por mérito dos ataques. A primeira boa chance foi do Palmeiras. Aos cinco minutos, Marcos Assunção fez lançamento para Luan na esquerda. O atacante palmeirense entrou na área e bateu cruzado para difícil defesa de Rogério Ceni.


Aos 17, após ótima trama iniciada por Piris, a bola passou Wellington, que ajeitou para Rivaldo na entrada da área. O meia, de calcanhar, deixou Dagoberto livre na entrada da área. O atacante chutou forte, rente à trave de Marcos.
Logo depois, aos 19, foi Fernandinho que apareceu na cara do goleiro palmeirense. Desta vez, o ídolo do Palestra Itália teve de se esticar todo para evitar o primeiro gol do jogo. Aos 26, o Palmeiras equilibrava o jogo e quase marcou. Luan, de bicicleta, obrigou o ídolo das traves são-paulinas a evitar o gol rival. Rogério Ceni saltou e com um soco afastou o perigo da sua área.
Os dois times criavam, mas faltava talento no toque final, no arremate ao gol. Isso até os 42 minutos, quando Dagoberto recebeu bom passe de Rivaldo e fez uma jogada de craque. O atacante deu um lençol em Leandro Amaro na meia lua e quando viu que Marcos se adiantava para fechar-lhe o ângulo, deu um leve toque por cima do goleiro palmeirense.
 Um golaço, seu 18º gol no ano, o quinto no Brasileirão. "Ali não se pensa muito. É o momento. Cortei, o Marcão deu dois, três passos e tive a frieza. Tenho certeza que foi um belo gol", disse o são-paulino.
No intervalo, Felipão sacou Márcio Araújo e colocou Maikon Leite. Com mais um atacante, o treinador tentou aumentar as possibilidades da sua equipe e teve logo no início do segundo tempo grande oportunidade de empatar. Patrik, aos três minutos, cabeceou firme, de dentro da pequena área, e Ceni espalmou. Melhor, o Palmeiras tocava a bola e minava as chances do São Paulo tendo a posse de bola.
O empate veio logo, da forma que o torcedor palmeirense mais se acostumou a ver neste Brasileiro. Em bola parada, Marcos Assunção levantou na área e Henrique, de costas, escorou para o gol são-paulino aos 16 minutos.
O gol palmeirense freou o ímpeto palmeirense. O jogo ficou mais truncado e os dois rivais se alternaram nos lances de ataque. Tanto Marcos como Ceni fizeram intervenções importantes, mas o clássico terminou no 1 a 1.

Corinthians tropeça no Figueirense.



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Antes do jogo o técnico Jorginho justificou a campanha ruim da equipe atuando fora de Florianópolis – com apenas uma vitória até ali – usando o estilo de jogo da sua equipe como o motivo principal. Segundo o técnico, o time catarinense joga em casa e fora agredindo o rival e assim abre espaços para o adversário.
Avançando a marcação, o time visitante pressionou a saída de bola do Corinthians e criou duas boas oportunidades de gol logo de cara. Porém, em ambas, o goleiro Júlio César teve participação decisiva evitando o gol rival. A chuva intermitente que caiu durante todo o dia na cidade de São Paulo atrapalhou as duas equipes. O gramado molhado fez com os jogadores escorregassem algumas vezes atrapalhando as jogadas de ataque.
O Corinthians, após os primeiros bons minutos do Figueirense, equilibrou a partida. Teve a posse de bola, mas mesmo assim não criou chances muitas claras com a bola rolando. A melhor chance do Corinthians veio de bola parada. Aos 13 minutos João Paulo fez falta em Alex na intermediária, próximo à meia lua. Chicão cobrou bem e acertou o travessão de Wilson. A partir dali o Figueirense recuou a marcação e passou a esperar o Corinthians dar espaços para o contra-ataque.
Assim, o Figueirense chegou ao gol que garantiu o placar favorável do primeiro tempo. O atacante Júlio César, muito veloz e sem posição fixa na linha de frente da sua equipe, se movimentou muito e levou perigo duas. Na primeira, em chegada pela direita, acertou a rede pelo lado de fora, aos 31. Quatro minutos depois, na esquerda, passou fácil por Alessandro e cruzou na medida para Wellington Nem abrir o placar.
O Corinthians terminou o primeiro tempo com 62% de posse de bola, mas assustou pouco o Figueirense. Após o gol sofrido, em cobrança de escanteio, Jorge Henrique escorou de peito para gol mas sem força. Foi só e o Corinthians, como na quarta-feira, contra o Atlético-MG, foi para o vestiário perdendo.
E como no último jogo, Tite tentou a mesma tática para buscar a virada. Sacou um lateral para apostar em Emerson. Desta vez, ao invés de Alessandro, Tite tirou Welder, improvisado na esquerda. Jorge Henrique, como fizera na quarta-feira, virou lateral-esquerdo.
Enquanto em Ipatinga, contra o Atlético-MG o Corinthians logo conseguiu dois gols antes dos 10 minutos, desta vez, no Pacaembu, nada de gols. Errando muitos passes, o time paulista não conseguiu chegar com perigo. O Figueirense, na dele, segurou o jogo e pouco ameaçou.
Com um terço do segundo tempo e ainda perdendo, Tite fez nova mudança. Danilo, um dos que mais erravam passe no meio campo e pendurado com um cartão, foi sacado para a entrada de mais um atacante: Willian. E na primeira bola, o ex-jogador do Figueirense acertou a trave de Wilson, aos 16 minutos. Logo em seguida, após passe de Liedson, Emerson chegou cara a cara com o gol do Figueirense, mas chutou para fora.
Depois disso, o Corinthians pouco criou e o Figueirense, bem posto atrás, segurou o time da casa e esperou o contra-ataque. Nos acréscimos, com essa postura, o time catarinense chegou ao segundo gol nos acréscimos, com Pittoni, aos 47 minutos do segundo tempo. Resta ao Corinthians buscar o título do primeiro turno no dia 28, contra o Palmeiras.

17 agosto 2011

Santos Mergulha na Crise

Foto:IG

Por Antonio Carlos


O Santos, mergulhou de cabeça na crise, o time voltou a perder na Vila Belmiro e novamente de virada. Após seguidos tropeços o técnico Murici já tem sua capacidade de fazer o time jogar bem posta em xeque.

O Santos agora ocupa a 17º posição com apenas 15 pontos ganhos, 4 a mais que o lanterna America Mineiro.
Será que o peixe saberá emergir das águas profundas da zona de rebaixamento.

Portal IG

O Santos voltou a perder um pênalti na Vila Belmiro e saiu derrotado mais uma vez no Campeonato Brasileiro. Após fazer 2 a 0 no placar, com dois gols de Borges, o Coritiba virou para 3 a 2 nesta quarta-feira, em jogo válido pela 17ª rodada da competição. Com a derrota, a equipe santista volta para a zona de rebaixamento e fica na 17ª colocação, com 15 pontos.

Apesar de marcar os dois gols do Santos na partida, Borges teve a oportunidade de marcar o terceiro do time da Vila Belmiro, quando o jogo estava empatado por 2 a 2. O centroavante desperdiçou uma cobrança de pênalti aos 25 minutos do segundo tempo.

 Entretanto, Borges assumiu a artilharia isolada da competição. O camisa 9 chegou a dez gols e passou Ronaldinho Gaúcho, que tem nove.O Santos ainda terminou o jogo com nove jogadores, pois teve Pará e Edu Dracena expulsos pelo árbitro.

A partida começou sem muita velocidade, com os dois times apostando na marcação. No entanto, aos quatro minutos, Pará abaixou a cabeça e chutou a bola para a área, Borges cabeceou forte e abriu o placar. Após o gol santista, o Coritiba tentava empatar na bola aérea.

Porém, o lance de maior perigo do Coritiba aconteceu aos 19 minutos. O volante Léo Gago chutou forte de longe e acertou a trave esquerda do goleiro Rafael. Depois do gol, o Santos passou atuar nos contra-ataques. Em um deles, Ganso lançou Borges, que invadiu a área e chutou para defesa tranquila de Édson Bastos.Aos 34 minutos, dois minutos após Borges perder o gol, o Coritiba empatou a partida.

O volante Léo Gago cruzou a bola na área para o zagueiro Jéci cabecear no canto direito de Rafael.Na segunda etapa, o Coritiba trocou a dupla de ataque com as entradas de Leonardo e Marcos Aurélio nas vagas de Anderson Aquino e Bill. No entanto, foi o Santos que teve a primeira boa oportunidade. Borges é derrubado por Emerson na entrada da área e o árbitro marcou falta. Na cobrança, Neymar bateu mal na bola e chutou por cima do gol. A equipe paranaense piorou com as alterações do técnico Marcelo Oliveira.

 O Santos aproveitou e passou à frente no marcador. Neymar fez boa jogada individual e tocou para Pará na direita, o lateral chutou a bola para área e encontrou Borges mais uma vez. O atacante desviou para fazer o segundo no jogo e assumir a artilharia isolada da competição, com dez gols.

O Santos estava melhor na partida, mas não resistiu ao empate do Coritiba. Jonas cruzou rasteiro da direita, Leonardo tocou de calcanhar para atrás da entrada da pequena área e Marcos Aurélio finalizou da marca do pênalti para empatar a partida novamente.

A equipe santista teve a oportunidade de fazer o terceiro, mas Borges perdeu um pênalti aos 25 minutos, em boa defesa do goleiro Edson Bastos.Três minutos depois, Leonardo driblou Rafael e foi derrubado, mas o juiz alegou simulação e aplicou o cartão amarelo no atacante. Se não bastasse, Pará recebe o segundo cartão amarelo e é expulso aos 30 minutos. Para piorar a situação, Léo Gago marcou o terceiro do Coritiba aos 44 minutos do segundo tempo. 

03 agosto 2011

Corinthians espanta a zica.

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Por Globo.com
O líder Corinthians precisou de muito sofrimento para evitar que a zebra passeasse pelo Pacaembu, nesta quarta-feira de muito frio em São Paulo. Depois de ficar em vantagem logo aos 28 segundos de jogo, o Timão transformou em drama uma vitória que parecia certa contra o lanterna América-MG. Em outra atuação ruim contra um adversário que joga defensivamente, o Alvinegro suou a camisa para fazer 2 a 1 no lanterna América-MG e quebrar a série de duas derrotas consecutivas.



A habitual pressão feita pelo Corinthians em jogos em São Paulo nunca deu tão certo quanto nesta quarta-feira. O Timão não deu tempo para o América-MG sequer perceber que a partida havia começado e já ficou em vantagem no placar. Foram apenas 28 segundos e 21 toques na bola do apito inicial ao gol de Jorge Henrique, o mais rápido da edição 2011 do Brasileirão. William chutou cruzado da direita e o Baixola se esticou para empurrar a bola para a rede.
Uma goleada se desenhava no Pacaembu. O que o líder do campeonato seria capaz de fazer em sua casa quase lotada diante do último colocado e sério candidato ao rebaixamento? Por alguns minutos, o Corinthians seguiu soberano, com passes rápidos e muita facilidade para chegar ao ataque. A tranquilidade, porém, durou muito menos que a torcida e Tite imaginaram.
O Coelho não mudou sua defensiva forma de atuar, mas corrigiu o maior erro: a marcação. Dudu grudou em Danilo e atrapalhou todo o setor de criação alvinegro. Willian, Emerson e Jorge Henrique deixaram de ser abastecidos e se isolaram. Para piorar, os laterais Weldinho e Fábio Santos ficaram travados com a abertura dos atacantes rivais pelos lados e deixaram de ser alternativas no campo de ataque.
A espera dos mineiros era por um erro do Corinthians para tentar empatar. E ele veio, aos 14 minutos, em uma indecisão de Renan, muito abaixo do nível que apresentou no Avaí. Após cruzamento de Marcos Rocha, o goleiro saiu errado do gol, trombou com Leandro Castán e Kempes igualou. A partir disso, o Timão não mais se encontrou. O maior susto que conseguiu dar em Neneca foi em uma cabeçada para fora de Leandro Castán já nos momentos finais.

O Corinthians voltou para o segundo tempo com um jogador a mais na criação. Alex entrou no lugar de Willian para auxiliar Danilo. Entretanto, foi o América-MG quem levou mais perigo. Com a marcação do Timão avançada, o Coelho ganhou espaço para atacar. Em belo passe de Ricardinho, Kempes ficou de frente para Renan na área, mas demorou a finalizar e foi travado por Ralf, perdendo grande oportunidade de virar.


A forte marcação dos mineiros continuou atrapalhando (e muito) o Corinthians. Alex não conseguiu fazer o rendimento do meio de campo subir. Paulinho perdeu chance clara ao cabecear para fora dentro da pequena área. O volante, porém, seria decisivo aos 21. Alex cobrou falta, a bola explodiu na barreira e sobrou limpa para o marcador empurrar para a rede. Na reclamação de um impedimento no lance, Gilson foi expulso.
O segundo gol acalmou a torcida (compareceram 27.884 pagantes, com renda de R$ 883.660,00) e deu mais tranquilidade para o Corinthians administrar o placar. Sem força, o América-MG pouco perigo levou ao gol de Renan para tentar empatar. Emerson, aos 39, ainda perdeu boa chance de fazer o terceiro em chute perigoso à esquerda de Neneca. Vitória com sofrimento e liderança assegurada.