29 junho 2011

Corinthians vence o Bahia e é líder invicto.

Foto:MeuTimão.com.br

No sufoco, o Corinthians venceu o Bahia nesta quarta-feira em Salvador e é o novo líder do Brasileirão. Chicão marcou de pênalti o único gol do jogo no início da partida e depois disso, salvo alguns esporádicos avanços ao campo de ataque, segurou bem a pressão dos mais de 30 mil torcedores do time de Salvador que lotou as arquibancadas do Pituaçu. O placar de 1 a 0 foi magro, mas confirmou a ótima fase do Corinthians, líder graças a mais um tropeço do rival São Paulo e mais que isso. Ainda com um jogo a menos. A equipe de Tite tem agora 16 pontos em seis jogos contra 15 do time do Morumbi, que em casa, perdeu para o Botafogo.


O resultado confirma mais uma vez o bom momento da defesa corintiana. Foram três gols sofridos no campeonato e o time ostenta a menor média de gols sofridos do torneio. O líder está equilibrado, como gosta de dizer Tite. O time ataca bem e se defende bem e assim soma 16 pontos em 18 possíveis.
O Corinthians tem agora uma semana para saborear a liderança antes do próximo jogo. O compromisso será contra o Vasco, no Pacaembu, na quarta-feira, dia 6. Por causa da Copa América, não tem rodada no domingo. Danilo, que recebeu cartão amarelo em Salvador está pendurado, mas vai para o jogo. Paulinho, que cumpriu suspensão, volta ao time no lugar de Edenílson, seu substituto nessa noite.
O Bahia, que segue sua sina de não vencer em casa no seu retorno à Série A, tenta sua terceira vitória na competição contra o Avaí, em Florianópolis, também na quarta-feira. O alento para o técnico René Simões é que para esta partida poderá contar com mais peças. Mais de oito jogadores desfalcaram o time contra o Corinthians.

O jogo
A partida começou com cinco minutos de atraso porque as linhas das laterais e dos gols do estádio de Pituaçu não estavam pintadas. Em cena que parecia ter sido tirado dos mais clássicos filmes da turma dos "Trapalhões", funcionários do estádio passavam a cal nas bordas do campo sob o olhar do árbitro Sandro Meira Ricci. Depois de feito o serviço (que ainda não foi completado no intervalo do jogo), o jogo começou. Funcionários culparam a chuva e a grama alta pela tinta que "pregava".
Buscando sua primeira vitória em casa na Série A após longo período longe dela, o Bahia foi para cima do Corinthians no início do jogo. A apaixonada torcida, ansiosa por ver a equipe repetir os resultados obtidos longe de Salvador contra Fluminense e Atlético-PR, empurrou o time nos primeiros minutos, e no abafa, os baianos assustaram.
Pesou contra a equipe de René Simões os oito desfalques que o Bahia teve para este jogo. Quatro de ex-corintianos emprestados ao clube de Salvador. Com muita vontade, mas sem entrosamento, o time assustou Júlio César principalmente nos cruzamentos. No toque de bola, comandado por Ricardinho, o Bahia teve mais posse no início, mas logo a cara do jogo mudou.
Aos 12 minutos, depois de uma sequência de cinco escanteios quase seguidos, o Corinthians criou a chance que precisava para abrir o placar. Edenílson, que substituiu bem a Paulinho, suspenso, puxou contra-ataque e lançou Liedson. O atacante entrou na área e ao chocar-se com o goleiro Marcelo Lomba caiu na grama.
O lance pode ter sido duvidoso, mas Sandro Meira Ricci, o mesmo do polêmico pênalti anotado para o Corinthians na antepenúltima rodada do Brasileirão de 2010, contra o Cruzeiro no Pacaembu, que proporcionou o pênalti do último gol da carreira profissional de Ronaldo.
Parênteses à parte, houve choque entre o goleiro do Bahia e atacante do Corinthians e Chicão, o batedor oficial do time marcou com chute macio no meio do gol aos 14 minutos. Foi o terceiro gol de pênalti do Corinthians em seis jogos nesse Brasileiro, o segundo do capitão.
A vantagem corintiana esfriou o ímpeto do “Esquadrão de Aço”, que mesmo sem aquele afã pelo gol, seguiu tendo mais tempo de posse de bola. Porém, a melhor defesa do Brasileirão esteve bem postada e a não ser em bolas alçadas, o goleiro Júlio César não teve problemas. Ele fez apenas uma defesa no primeiro tempo, que terminou com 10 chutes do Bahia (apenas uma na direção do gol) e seis do Corinthians.
No início do segundo tempo, o Corinthians tentou matar o resultado nos primeiros minutos e Com Liedson, aos 5, e Willian, aos 7 minutos, assustou Marcelo Lomba, mas sem precisão. O Bahia, sem nada a perder, e mais uma vez jogando no ritmo da torcida, passou a tocar mais a bola e teve a partir dali, o domínio de todo o segundo tempo.
O Corinthians, que viu a estreia de Alex (ele entrou na vaga de Danilo aos 20 minutos) e teve Emerson na vaga de Willian, abusou das faltas perto da área e, assim, chamou o Bahia. Júlio César se consagrou em mais um jogo. Foram pelo menos três difíceis defesas em chutes de Marcone.
Com tantas faltas perto da área, o Bahia assustou mais ainda aos 35 minutos. Fahel marcou o gol de cabeça, mas o auxiliar anotou impedimento. O volante do Bahia estava adiantado e as câmeras de TV comprovaram.
Depois disso, Tite fechou mais o time com Moradei no lugar de Liedson. O Bahia pressionou, mas segue sem vencer no Pituaçu na Série A. Para a lamentação de sua imensa torcida.

26 junho 2011

Corinthians Atropela o São Paulo


Foto:Agencia Corinthians


Fonte:UOL 
A vitória por 5 a 0 contra o São Paulo não valeu apenas para dar moral ao Corinthians no Brasileirão, mas para reforçar os feitos históricos do clube alvinegro no que diz respeito à números e estatísticas. O triunfo deste domingo fez os comandados do técnico Tite igualarem o melhor início do clube na história dos pontos corridos, além de reativarem a soberania recente no clássico.

O Corinthians de Tite tem quatro vitórias e um empate em 2011, mesmo desempenho obtido por Mano Menezes no início do Brasileirão de 2010. O aproveitamento de 87% é o melhor entre os participantes do Nacional deste ano.
Foto:IG

O 5 a 0 obtido no Pacaembu serviu para reativar a soberania recente do Corinthians nos clássicos contra o São Paulo, já que no último confronto entre as equipes, o time tricolor havia vencido por 2 a 1 com direito ao centésimo gol na carreira e atuação de gala do goleiro Rogério Ceni. O jogo válido pelo Paulistão 2011 serviu para quebrar um tabu de 11 jogos sem perder dos alvinegros na ocasião.
Soberano nos últimos encontros entre as equipes, o Corinthians amplia ainda mais a sua vantagem sobre o rival se forem contados apenas os últimos jogos no Pacaembu, onde o São Paulo completou 17 partidas sem vencer (4 empates e 13 derrotas).
Foto:IG

A goleada do Corinthians neste domingo igualou o melhor resultado obtido contra o São Paulo na história. A última vez que os alvinegros haviam vencido desta forma foi em 1996, quando o então atacante Edmundo marcou dois gols na vitória por 5 a 0 em Ribeirão Preto.

“Não vou dormir direito. Estou contente, segurando para não abrir sorriso demais para não ser encarado como desrespeito. Vou ficar dois dias com o jogo passando na cabeça, o que falei. Me conheço. Não vou dormir”, admitiu o técnico Tite após o jogo.

23 junho 2011

Santos Campeão e Muricy desabafa.

Foto:IG

Muricy Ramalho conquistou o seu primeiro título da Copa Libertadores da América na vitória do Santos sobre o Peñarol por 2 a 1, na noite de quarta-feira, no estádio do Pacaembu. E festejou muito. “Todos mereciam, mas particularmente eu merecia esse título”, disse na madrugada desta quinta-feira, em entrevista coletiva realizada após o jogo. “Por mais que eu conquiste títulos, a cobrança vai ser sempre a mesma”, comentou.


Muricy, no entanto, garante que está descolado com o ditado do futebol. “Se eu não ganhar me mandam embora”, disse. “Levei azar em algumas decisões, mas nunca abaixei a minha cabeça. Continuei trabalhando e acreditando em mim principalmente”, lembrou. Além do trabalho, o comandante santista admitiu que tem sorte na carreira. “O destino foi sábio comigo.

 Me tirou de um lugar vitorioso para ser campeão da Libertadores com o Santos”. Sobre a fama de pé quente, Muricy destacou. “Eu escolho bem os times que eu trabalho”, comentou. “No Rio de Janeiro, para muitos, cheguei desconfiado e fui campeão brasileiro”, disse.

Foto:IG


Mas o treinador aproveitou o momento de euforia para desabafar contra o mandatário do ex-clube. “O presidente do Fluminense não acreditou em mim”.

O treinador garante que além da parte técnica, teve que trabalhar o lado psicológicos dos atletas para a decisão. “Não foi nada fácil de ontem para hoje controlar a ansiedade dos jogadores, mas no fim deu tudo certo”, festejou.Pressão Muricy Ramalho conquistou seu segundo título comandando o Santos, já que anteriormente foi campeão paulista. Mas ele destacou que foi em cima de muita pressão.

 “Comecei o meu trabalho com o Santos precisando vencer, e eu não tinha, o Ganso, o Neymar, o Elano e o Zé Love”, recordou. “Eu podia muito bem ter começado meu trabalho somente no Brasileirão”, comentou.

Foto:IG


Pedido

Pressentindo que iria ganhar o título da Libertadores, Muricy Ramalho revelou que já conversou com a diretoria no sentido de manter o elenco para a disputa do Mundial de Clubes da Fifa, que vai acontecer em dezembro. “Com o Santos ganhando os títulos, os jogadores ficam mais valorizados. Mas o presidente me garantiu que iria fazer o impossível para manter os jogadores”.





Foto:Jornal do Brasil

O técnico tem a receita para o sucesso. “Temos que manter a base. Com duas peças de reposição temos chances de sermos campeões mundiais”, destacou.


06 junho 2011

Corinthians empata e é lider.



A festa foi toda armada para a despedida de Petkovic do futebol. A torcida do Flamengo lotou o Engenhão, montou um mosaico gigante com o nome do meia e a bandeira da Sérvia ao fundo. A diretoria entregou placa homenageando o atleta, que atuou apenas os primeiros 45 minutos e depois deu volta olímpica. Mas o Corinthians não quis saber do clima festivo e estragou parcialmente as comemorações, segurando o placar de 1 a 1.
O resultado manteve as duas equipes invictas no Campeonato Brasileiro. Melhor para o Timão, que assumiu a liderança do torneio (pelo menos até quarta-feira, quando Atlético-MG e São Paulo se enfrentam), agora com sete pontos. Já o Flamengo chegou aos cinco, na nona colocação.

Quando a bola rolou, o que se viu foi muita movimentação de ambos os lados do campo. As equipes tinham características semelhantes, misturando velocidade e cadência entre seus jogadores de meio-campo e ataque.
Pelo lado flamenguista, a maioria das bolas passavam pelos pés de Ronaldinho Gaúcho, enquanto Danilo era o responsável pela criação corintiana. Já Wanderley (ex-Santo André) e Bottinelli, do Fla, Willian, Liedson e Jorge Henrique, do Timão, impunham rapidez à partida. A diferença é que a equipe paulista sabia utilizar as laterais.
Quem teve a primeira chance foi o Corinthians: Willian arriscou de fora da área, Felipe defendeu e Liedson tentou no rebote, para nova defesa do ex-goleiro corintiano, agora do Flamengo. A resposta rubro-negra veio em chute de Bottinelli, que saiu por sobre o gol.
Jorge Henrique teve nova oportunidade para colocar o Timão à frente, mas chutou cruzado na rede pelo lado de fora. O time carioca novamente devolveu em finalização de Bottinelli, mas como na primeira, errou.
E com tantos medalhões em campo (Petkovic, Ronaldinho Gaúcho e outros), foi um estreante quem fez a diferença: o lateral Weldinho, do Corinthians. Aos 18, o jogador fez bela jogada pela direita e cruzou na medida para Willian, que se antecipou à zaga e abriu o placar.
O gol acordou o Flamengo, que passou a tocar mais a bola. Entretanto, tinha problemas na finalização, apenas com Wanderley mais à frente, afinal Ronaldinho Gaúcho, escalado no ataque, voltava em demasia. Na base da pressão, os cariocas empataram: após falta de Fábio Santos em Gaúcho, o ex-corintiano Renato Abreu cobrou com perfeição, no ângulo, sem chances para Julio Cesar.
No intervalo, homenagens a Petkovic e o tão difícil adeus. Mas depois que o sérvio deixou o campo, dois jogadores viraram personagens principais: Julio Cesar e Felipe. Se não houve mudanças no placar na segunda etapa, deve-se às intervenções perfeitas dos goleiros.
Logo aos quatro, após escanteio cobrado por Bottinelli, Renato Abreu cabeceou e o arqueiro corintiano fez bela e providencial defesa.
Ambas as equipes buscavam a vitória e, por isso, davam espaços. Em um dos vacilos corintianos, Ronaldinho chutou da entrada da área e a bola bateu na trave.
No último lance de perigo, Morais cobrou escanteio, Leandro Castan desviou e Felipe garantiu o empate.
Willian comemora boa fase, mas descarta ser talismã.
O atacante Willian não escondia a satisfação por ter marcado mais um gol com a camisa corintiana, principalmente em um jogo tão complicado contra o Flamengo, na casa do adversário (lotada, por sinal), e que garantiu a ponta do Campeonato Brasileiro para a equipe. Por outro lado, descartou o rótulo de talismã do time.
"É uma disputa sadia com grandes jogadores, sei do meu potencial e do que posso render. Deixo esse rótulo de talismã para torcida e para a imprensa, estou lutando para fazer um bom trabalho agora como titular. Jogadores estão chegando para qualificar o grupo, mas vou dar o máximo para procurar meu espaço dentro da equipe", afirmou.
Sobre a partida, Willian admitiu dificuldades, mas exaltou o resultado. "A gente sabia que ia ser um jogo difícil. Foi uma partida muito disputada. Queríamos a vitória, claro, mas o empate ficou de bom tamanho. Temos de somar pontos sempre."
A boa fase que vive, segundo o próprio atacante, é fruto de trabalho para se adaptar às novas funções no Corinthians. "Diferente do que fazia no Figueirense, tenho de acompanhar os laterais quando tiver jogada deles. Estou aprendendo a jogar de outra forma com o professor Tite. Antes eu entrava no lugar do Dentinho só para dar mais velocidade", explicou Willian.

WELDINHO - O lateral-direito que estreou ontem e fez a jogada do gol de Willian recebeu elogios do técnico Tite. "Fico muito contente com a partida que ele fez. Um jogador que veio do Paulista e estreia num clássico com o Flamengo dando até passe pra gol. Tenho apenas que parabenizá-lo, porque não foi um jogo fácil pra ele", disse o treinador.



02 junho 2011

Santos está na Final.



Foto:IG

Samir Carvalho, enviado iG a Assunção | 01/06/2011 23:59

O Santos não temeu a pressão da torcida do Cerro Porteño no inicio do jogo e abriu o marcador logo no primeiro ataque. Aos dois minutos, Elano cobrou falta para dentro da área e Zé Eduardo desviou de cabeça na primeira trave para fazer 1 a 0. Precisando marcar três gols para chegar a decisão da Libertadores, o Cerro demonstrava ansiedade para chegar ao ataque, e errava muitos passes. 

A primeira jogada de perigo dos paraguaios aconteceu aos nove minutos. Cáceres dominou a bola dentro da área, mas finalizou por cima do gol. Atrás no placar, o técnico Leonardo Astrada colocou o atacante Iturbe na vaga do meio-campista Torres com dez minutos de jogo. 


Foto:IG
O time paraguaio ganhou mais velocidade, mas ainda enfrentava dificuldades para criar as jogadas. Além disso, o Cerro sofria com os contra-ataques do Santos. Em um deles, Neymar recebeu livre dentro da área, e César Benítez, conhecido como ‘El Ganso’ recuou para o goleiro Barreto, que sofreu o gol ao cometer uma falha incrível, deixando a bola passar.

Com 2 a 0 no placar, o Cerro precisa fazer quatro gols para ficar com a vaga. Apesar de não mostrar muita qualidade em campo, os paraguaios diminuíram aos 31 minutos. César Benítez marcou de cabeça após cobrança de escanteio. A equipe paraguaia melhorou e quase marcou o segundo gol seis minutos depois. Julio dos Santos fez boa jogada pela direita e cruzou rasteiro para Barreiro chutar de primeira e obrigar Rafael a fazer uma grande defesa. 

Foto:IG

Enquanto o Cerro pressionava para empatar, o Santos continuava apostando nos contra-ataques. E foi assim que os santistas praticamente eliminaram o adversário na primeira etapa. Aos 46 minutos, Neymar recebe a bola dentro da área e chuta rasteiro para marcar o terceiro gol do Santos. 

No intervalo, a torcida do Cerro Porteño, revoltada com o resultado, começou a jogar bombas nos torcedores santistas. A equipe paraguaia voltou melhor no segundo tempo. Aos 15 minutos, após uma tabela entre Fabro e Barreiro, a bola chegou até Luchero, que dominou e chutou no canto para fazer o segundo do Cerro. 


Foto:IG
Os paraguaios continuaram pressionando o Santos. Aos 32 minutos, Rafael faz duas grandes defesas, em dois chutes de Cáceres. Quatro minutos depois, o Cerro empatou o jogo, com um belo chute de fora da área do atacante Fabbro. O Santos tentou responder e quase fez o quarto em uma cobrança de falta do atacante Neymar, que chutou na trave. O Cerro ainda chutou uma bola na trave do goleiro Rafael, mas não conseguiu marcar os dois gols que precisava para eliminar o Santos.

Foto:IG

 O zagueiro Edu Dracena ainda foi expulso no final do jogo, após fazer uma falta no atacante do Cerro, e deve desfalcar o time brasileiro na primeira partida da decisão, contra Peñarol ou Vélez.