24 julho 2011

Corinthians perde mas Lidera com folga.

Foto:UOL

A partida começou com boas chances para as duas equipes. Primeiro, Émerson recebeu cruzamento e cabeceou sozinho. A bola subiu e passou por cima de Fábio. Logo em sguida, foi a vez de Vítor, do Cruzeiro, dominar a bola no bico da pequena área e chutar. Renan, meio atrapalhado, fez a sua primeira defesa com a camisa corintiana. 

O Corinthians sofria com a forte marcação cruzeirense. Émerson, em cinco minutos, foi ao chão quatro vezes. Jorge Henrique também caiu no meio de campo reclamando de um soco na cara. O primeiro cartão amarelo foi aplicado para Gil. 

O jogo do Cruzeiro era claro. Todos ajudavam na marcação, com exceção de Wallyson. Montillo pouco criava, mas ajudava bastante na hora de roubar as bolas. Roger só batia escanteios. E o Corinthians aceitava isso. Danilo ficava estático no meio de campo, Jorge Henrique tentava algumas jogadas pela lateral e Willian pouco aparecia. Os goleiros quase não pegavam na bola e o resultado do 1º tempo não poderia ser outro a não ser o 0 a 0. 

Na etapa final, o Corinthians voltou melhor. Pressionou bastante o Cruzeiro, com chutes dentro e fora da área, mas nenhum com qualidade o suficiente para ultrapassar Fábio. O jogo do  time mineiro continuava o mesmo, se defendendo e tentando arranjar algum contra-ataque ou lance surpresa. Foi assim, aos 10 minutos, que Wallysson abriu o placar. Ele chutou quase do meio de campo e achou Renan adiantado, para o delírio dos poucos cruzeirenses que estavam no Pacaembu. 

A partir daí, só deu Corinthians. O time da casa passou a pressionar bastante, muito pressionado pela torcida, que começava a se irritar com os erros em sequência do time. Émerson, por exemplo, errou três gols de três formas diferentes. Alex entrou no lugar de Ramón, mas pouco fazia, e Fábio quase nem trabalhava. 

Até que Ralf resolveu testar o goleiro cruzeirense. O volante recebeu passe na entrada da grande área dos pés de Alex, chutou muito forte e fez Fábio fazer excelente defesa.

09 julho 2011

São Paulo enfim joga com vontade e vence o Cruzeiro.

Foto:IG


Por IG
No primeiro jogo após a demissão de Paulo César Carpegiani, Rivaldo foi a grande novidade de Milton Cruz, o treinador interino. E a escolha logo mostrou-se como a correta, mesmo com um início de jogo mais consistente por parte do time visitante.
O Cruzeiro começou melhor e assustou o São Paulo duas vezes antes dos cinco minutos iniciais. Sempre com Montillo. Na primeira, o argentino acertou um chute forte que tocou a rede do gol de Rogério Ceni pelo lado de fora. Logo depois, ao cinco, Montillo encontrou Thiago Ribeiro na pequena área, mas Xandão antecipou o atacante que tinha ótima chance de finalizar.

O São Paulo, depois dos sustos, conseguiu chegar e equilibrou a partida. Com Marlos, em dois lances seguidos ainda antes dos 10 minutos, o São Paulo assustou Fábio.
Com o jogo mais igual, o Sâo Paulo aproveitou o fim do ímpeto cruzeirense do início de jogo para cadenciar a partida. E em cadência, um personagem um pouco afastado nos tempos de Paulo César Carpegiani, é mestre. Rivaldo justificou a opção de Milton Cruz e dos seus pés saiu o gol que abriu o placar.
A torcida, que comemorou quase como um gol o anúncio do nome de Rivaldo antes da partida, viu motivos para voltar a comemorar um gol depois de três jogos. Justamente por causa do meia de 39 anos. Com um passe preciso do veterano jogador, Marlos chegou à linha de fundo e livre rolou para Dagoberto que fechava na pequena área. Sem trabalho, o atacante abriu o placar. Foi o 15º do atacante em 31 jogos no ano pelo São Paulo.
O gol esfriou o Cruzeiro. O time mineiro tentou chegar, mas os lances de perigo no primeiro tempo se resumiram a alguns escanteios. Montillo começou a se desentender com o confuso árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique e depois de receber um cartão amarelo, caiu de produção.
O juiz do jogo, famoso pela falta de habilidade na condução das partidas, acabou virando protagonista no final da primeira etapa. O São Paulo controlava a partida e poderia ter ampliado o placar aos 40 minutos, quando Dagoberto invadiu a área após passe de Rivaldo. O atacante foi puxado por Vitor e derrubado por Fábio, mas o árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique não marcou a penalidade.
Na volta do intervalo, sem mudanças nas duas equipes, o São Paulo logo jogou um balde de água fria na vontade de o Cruzeiro buscar o empate. Antes da primeira volta do ponteiro no relógio, Rivaldo, de novo ele, criou a jogada que ampliou a vantagem são-paulina.
Na intermediária cruzeirense, Leandro Guerreiro não conseguiu parar Rivaldo que invadiu a área e, ao invés de chutar, preferiu rolar para Marlos. O atacante ajeitou e fuzilou sem chances para o gol de Fábio. Era a senha para mostrar que a partida estava resolvida. Montillo, pouco inspirado, não rendia. E Cruzeiro sentiu a falta do seu principal jogador, ainda artilheiro do Brasileirão com cinco gols.
No banco, Joel Santana tentou mudar o cenário desfavorável sacando o lateral-direito Vitor, inoperante, para colocar Roger aos 12 minutos. E a mudança começou a fazer efeito. Ao lado de Montillo, o meia começou a conduzir melhor o jogo.
O Cruzeiro melhorou e na segunda alteração de Joel Santana, Ortigoza, que entrou no lugar de Thiago Ribeiro, deu o passe para o gol de honra do Cruzeiro marcado por Wallyson, que marcou seu primeiro gol no Brasileirão.
A reação parou por aí. O São Paulo ainda fez as três alterações, saíram Dagoberto, Casemiro e Rivaldo. O último, já quase nos acréscimos saiu ovacionado pela torcida para dar lugar a Dener, que fez sua estreia no time profissional. Com Rivaldo e sem Carpegiani, o São Paulo reencontrou a vitória.

Rivaldo renasce.


O duelo entre São Paulo e Cruzeiro, marcou a volta de Rivaldo como titular ao time do São Paulo, após a saída de Paulo Cesar Capergiane o Camisa dez mostrou que não é jogador de banco. Rivaldo fez um excelente jogo, conduziu muito bem a bola distribuindo com a mesma eficiência de sempre. Jogou quase 90 minutos, saiu antes do fim e foi muito aplaudido pela torcida.

São Paulo vence e reassume a vice liderança.

O São paulo venceu o Cruzeiro por 2x1 nesta trarde no Morumbi e agora soma 18 pontos atras apenas do Timão.
Rivaldo finalmente desencantou, jogou bem, deu passes para os gols e candênciou o jogo quando precisou.
O time parece ter despertado de um sono iuntenso, quem viu o jogo desta tarde certamente viu um São Paulo muito diferente do último jogo. Vale até colocar sim em suspeita a falta de disposição dos atletas nos jogos anteriores, e aí vem a tona novamente aquele velho chavão" os jogadores quando querem derrubam o treinador"

07 julho 2011

Corinthians vira e se isola na liderança.

Fonte:UOL
Por UOL
Era para ser uma reestreia perfeita com a camisa do Vasco após o gol relâmpago marcado. Mas Juninho Pernambucano viu a sua força na bola parada ser superada pelo Corinthians, que venceu o Vasco por 2 a 1 no Pacaembu e seguiu absoluto na liderança do Brasileirão.

Foram dois tempos distintos na noite gelada em São Paulo. No primeiro, o Corinthians levou um gol rápido, mas se recuperou na mesma velocidade, encurralando um acuado rival, que só se preocupou em marcar e pagou caro por isso.


Os atacantes do Corinthians estavam em uma boa jornada, mas foi com a boa participação dos volantes que o time do técnico Tite conseguiu virar o placar após dois belos gols de Ralf e Paulinho.
Já na segunda etapa houve um cenário distinto. Ancorado na forte bola parada de Juninho Pernambucano (que fez seu primeiro gol no estádio após falha de Júlio César), o Vasco por muito pouco não chegou ao empate nas seguidas bolas alçadas na área pelo camisa 8 vascaíno. 

Foto:IG

Preocupado, Tite começou a mexer no Corinthians. O primeiro a entrar foi Emerson Sheik. Depois, após pedidos da torcida, Alex entrou e obrigou Fernando Prass a fazer boa defesa logo de cara. Edenílson adentrou o gramado no fim.
O técnico do Vasco, Ricardo Gomes, também fez a sua parte para tentar buscar o empate ao promover as entradas dos jovens Bernardo e Allan e do veterano Leandro no time. Cansado, Juninho Pernambucano deixou o campo.
Mas as mudanças não foram suficientes para alterar o resultado do jogo (apesar de uma bola na trave do Vasco no fim), e o Corinthians segue líder mesmo com um jogo a menos e cada vez mais embalado no Brasileirão, com direito a ola da torcida no Pacaembu, que teve quase 30 mil pessoas.

São Paulo mergulha na crise.

Fonte:UOL


Por UOL

Paulo César Carpegiani não é mais técnico do São Paulo. Em reunião na tarde desta quinta-feira, a diretoria do clube decidiu pela saída do treinador que não resistiu a mais uma derrota, dessa vez para o Flamengo, a terceira seguida no Campeonato Brasileiro.

A decisão foi tomada pelo vice-presidente João Paulo de Jesus Lopes e pelo diretor de futebol Adalberto Baptista em encontro no Centro de Treinamento da Barra Funda, logo após o desembarque do grupo em São Paulo.
Na visão dos dirigentes, uma mudança no comando poderá dar nova motivação aos jogadores. "Tomamos esta decisão pensando na melhor forma para a equipe reagir", afirmou Adalberto Baptista.

Fonte:UOL

Enquanto procura um novo comandante, o auxiliar técnico Milton Cruz comandará a equipe interinamente. O próximo jogo do São Paulo acontece neste sábado, diante do Cruzeiro, às 18h30, no Morumbi.
Logo após sua saída, o técnico fez questão de elogiar o time. Disse que deixou um legado importante e lamentou não conseguir repetir as escalações em partidas seguidas por causa de lesões, suspensões e das convocações para a seleção brasileira.

"Nesse período que estive no clube, dirigi uma das melhores equipes do mundo. Infelizmente enfrentamos muitas dificuldades em relação à repetição do time por vários motivos. Dei o meu melhor desde o primeiro dia e sempre procurei extrair o máximo de cada um. Se não conseguimos conquistar um título, tenho certeza que deixei um legado importante, especialmente com os mais jovens", disse.
 Mas no Brasileirão, o treinador não resistiu a série de três derrotas seguidas. O time começou bem e chegou a ser líder do torneio. A boa campanha foi interrompida com a derrota vexatória para o rival Corinthians em uma goleada histórica de 5 a 0. Depois caiu  diante do Botafogo (2 x 0) e do Flamengo (1 x 0), na noite de quarta-feira, no Engenhão.


A saída de Carpegiani já vinha sendo ensaiada desde a eliminação do São Paulo nas quartas de final da Copa do Brasil para o Avaí. A diretoria só segurou o treinador porque não via outro nome que pudesse substituí-lo.
Em decisão tomada em consenso com o técnico Paulo Cesar Carpegiani, o São Paulo Futebol Clube definiu no início da tarde desta quinta-feira (07) a saída do técnico do comando da equipe profissional.
João Paulo de Jesus Lopes e Adalberto Baptista, vice-presidente e diretor de Futebol, respectivamente, se reuniram com o treinador logo após a chegada da delegação ao Centro de Treinamento da Barra Funda para avaliar o desempenho da equipe nos últimos jogos.
Juntos, chegaram à conclusão de que a troca no comando pode criar uma nova motivação no elenco.
"Nesse período que estive no clube, dirigi uma das melhores equipes do mundo. Infelizmente enfrentamos muitas dificuldades em relação à repetição do time por vários motivos. Dei o meu melhor desde o primeiro dia e sempre procurei extrair o máximo de cada um. Se não conseguimos conquistar um título, tenho certeza que deixei um legado importante, especialmente com os mais jovens", disse o treinador, que antes do treino desta quinta-feira se reuniu com o elenco para comunicar sua saída.
O diretor de Futebol ressaltou sua postura profissional e ética enquanto técnico do São Paulo. "Tivemos muita satisfação em tê-lo como profissional do clube durante este período, não só por sua qualidade técnica, mas também por seu comportamento ético e profissional. É de se destacar o trabalho do Paulo [Carpegiani] no desenvolvimento de atletas formados no clube, que hoje são realidade e destaque no cenário nacional. Tomamos esta decisão pensando na melhor forma para a equipe reagir", disse Adalberto Baptista.
O auxiliar técnico Milton Cruz comandará a equipe interinamente. O próximo jogo do São Paulo acontece neste sábado, diante do Cruzeiro, às 18h30, no Morumbi.