09 julho 2011

São Paulo enfim joga com vontade e vence o Cruzeiro.

Foto:IG


Por IG
No primeiro jogo após a demissão de Paulo César Carpegiani, Rivaldo foi a grande novidade de Milton Cruz, o treinador interino. E a escolha logo mostrou-se como a correta, mesmo com um início de jogo mais consistente por parte do time visitante.
O Cruzeiro começou melhor e assustou o São Paulo duas vezes antes dos cinco minutos iniciais. Sempre com Montillo. Na primeira, o argentino acertou um chute forte que tocou a rede do gol de Rogério Ceni pelo lado de fora. Logo depois, ao cinco, Montillo encontrou Thiago Ribeiro na pequena área, mas Xandão antecipou o atacante que tinha ótima chance de finalizar.

O São Paulo, depois dos sustos, conseguiu chegar e equilibrou a partida. Com Marlos, em dois lances seguidos ainda antes dos 10 minutos, o São Paulo assustou Fábio.
Com o jogo mais igual, o Sâo Paulo aproveitou o fim do ímpeto cruzeirense do início de jogo para cadenciar a partida. E em cadência, um personagem um pouco afastado nos tempos de Paulo César Carpegiani, é mestre. Rivaldo justificou a opção de Milton Cruz e dos seus pés saiu o gol que abriu o placar.
A torcida, que comemorou quase como um gol o anúncio do nome de Rivaldo antes da partida, viu motivos para voltar a comemorar um gol depois de três jogos. Justamente por causa do meia de 39 anos. Com um passe preciso do veterano jogador, Marlos chegou à linha de fundo e livre rolou para Dagoberto que fechava na pequena área. Sem trabalho, o atacante abriu o placar. Foi o 15º do atacante em 31 jogos no ano pelo São Paulo.
O gol esfriou o Cruzeiro. O time mineiro tentou chegar, mas os lances de perigo no primeiro tempo se resumiram a alguns escanteios. Montillo começou a se desentender com o confuso árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique e depois de receber um cartão amarelo, caiu de produção.
O juiz do jogo, famoso pela falta de habilidade na condução das partidas, acabou virando protagonista no final da primeira etapa. O São Paulo controlava a partida e poderia ter ampliado o placar aos 40 minutos, quando Dagoberto invadiu a área após passe de Rivaldo. O atacante foi puxado por Vitor e derrubado por Fábio, mas o árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique não marcou a penalidade.
Na volta do intervalo, sem mudanças nas duas equipes, o São Paulo logo jogou um balde de água fria na vontade de o Cruzeiro buscar o empate. Antes da primeira volta do ponteiro no relógio, Rivaldo, de novo ele, criou a jogada que ampliou a vantagem são-paulina.
Na intermediária cruzeirense, Leandro Guerreiro não conseguiu parar Rivaldo que invadiu a área e, ao invés de chutar, preferiu rolar para Marlos. O atacante ajeitou e fuzilou sem chances para o gol de Fábio. Era a senha para mostrar que a partida estava resolvida. Montillo, pouco inspirado, não rendia. E Cruzeiro sentiu a falta do seu principal jogador, ainda artilheiro do Brasileirão com cinco gols.
No banco, Joel Santana tentou mudar o cenário desfavorável sacando o lateral-direito Vitor, inoperante, para colocar Roger aos 12 minutos. E a mudança começou a fazer efeito. Ao lado de Montillo, o meia começou a conduzir melhor o jogo.
O Cruzeiro melhorou e na segunda alteração de Joel Santana, Ortigoza, que entrou no lugar de Thiago Ribeiro, deu o passe para o gol de honra do Cruzeiro marcado por Wallyson, que marcou seu primeiro gol no Brasileirão.
A reação parou por aí. O São Paulo ainda fez as três alterações, saíram Dagoberto, Casemiro e Rivaldo. O último, já quase nos acréscimos saiu ovacionado pela torcida para dar lugar a Dener, que fez sua estreia no time profissional. Com Rivaldo e sem Carpegiani, o São Paulo reencontrou a vitória.

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