30 maio 2011

Palmeiras empata contra o Cruzeiro.

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Por Fernando Martins Y Miguel Sete Lagoas, MG
Cruzeiro e Palmeiras empataram em 1 a 1 neste domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. A proposta de Felipão de contabilizar pontos fora de casa surtiu efeito. De acordo com o treinador, o Palmeiras precisa chegar aos 11 pontos nos primeiros cinco jogos. Já soma quatro em dois.

Se Kleber, saudado pelas duas torcidas, tinha tudo para ser um dos protagonistas do confronto,  quem chamou a atenção mesmo foi o jovem atacante do Cruzeiro Anselmo Ramon. O novato perdeu uma chance de forma bisonha com o gol vazio, mas se redimiu com oportunismo para empatar a partida.

Com vários ex-cruzeirenses, o Palmeiras entrou no gramado da Arena do Jacaré sob forte vaia. Mas curiosamente, o atacante Kleber, que vestia a camisa celeste até o meio do ano passado, teve seu nome gritado pela maior torcida organizada do Cruzeiro. Já o zagueiro Thiago Heleno, que começou a carreira do time mineiro, ouviu todos os tipos de xingamentos vindos das arquibancadas.

Cuca escalou o Cruzeiro com três atacantes: Thiago Ribeiro, Wallyson e Brandão, que estreava em Brasileiros. Com isso, os donos da casa partiram em busca do gol desde o início do jogo.

O Palmeiras tinha dificuldades em sair para o ataque, já que Patrik, Luan e Kleber eram bem marcados pela defensiva celeste. O time paulista levou um susto logo no início, após Wallyson acertar a trave de Marcos, que ficou imóvel no lance.
Aos poucos, o Verdão foi equilibrando as ações. Mas chegava pouco gol de Fábio. E o primeiro tempo terminou sem grandes emoções e com o placar em branco.

O Cruzeiro voltou com tudo no segundo tempo. Cuca tirou o atacante Brandão, que não estreou bem, e colocou  Anselmo Ramon, revelado pelo próprio clube. E foi dele a chance mais incrível de toda a partida. Sem goleiro, se atrapalhou com a bola, que saiu constrangida pela linha de fundo. Inacreditável Futebol Clube!

A necessidade de recuperação após a derrota na estreia fez com que o Cruzeiro fosse todo para o ataque. Mas o goleiro Marcos, em duas oportunidades, mostrou por que é um pentacampeão do mundo.

Na base do contra-ataque, o Palmeiras calou o lado azul na Arena do Jacaré. Marcos Assunção lançou Luan, que acertou um belo chute, sem chances para Fábio: 1 a 0.

Mas o noite do Cruzeiro e de Anselmo Ramon não acabaria tão mal assim. O garoto conseguiu apagar a má impressão e empatou a partida, após a cobrança de escanteio de Montillo. Dessa vez, a barulhenta torcida alviverde ficou muda.

22 maio 2011

Palmeiras estreia com vitória.

Foto:Globo.com
Por Potral IG
O técnico Luiz Felipe Scolari surpreendeu na escalação inicial do Palmeiras. O treinador preferiu segurar a estreia do recém contratado Paulo Henrique na lateral-direita e colocou o volante João Vitor para atuar no setor. Cicinho, o titular do setor, segue se recuperando de lesão.

No Botafogo, o técnico Caio Júnior, sem Herrera e Loco Abreu à disposição, apostou numa escalação cautelosa. Deixou Caio isolado na frente e colocou seis jogadores para fortalecer o meio campo. Mais atrás, um trio de zagueiros formado por Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Lucas Zen, teve a missão de segurar os três atacantes palmeirenses: Luan, Adriano e Kleber.
Foto:IG
 
A primeira chance de perigo foi do Botafogo. Aos 21, Marcelo Mattos chutou um belo chute de fora da área e obrigou Marcos fazer sua primeira defesa difícil na partida. A bola tinha direção certa ao gol até o goleiro palmeirense interceder mando o tiro para escanteio.

Aos 27, na mesma moeda, o Palmeiras respondeu com um chute forte de Marcos Assunção de fora da área. Jefferson, assim como fizera Marcos, foi bem e espalmou a bola para longe do gol.
Aos 39 minutos, os torcedores presentes no estádio de São José do Rio Preto começaram a se impacientar. Vaias puderam ser ouvidas em todos os setores. Não era para menos. Até ali, o Palmeiras havia acertado apenas uma bola no gol de Jefferson e o Botafogo, duas, contra o gol de Marcos.

Bem postadas, as duas defesas não permitiam jogadas muito incisivas dos ataques rivais, perto do gol principalmente, e por isso não restava alternativa senão os chutes de fora da área.
Já nos minutos finais do primeiro tempo, talvez motivados pela maioria da torcida no estádio, o Palmeiras foi mais perigoso e chegou a acertar a trave de Jefferson. Como de costume, o tiro que assustou o goleiro recém convocado para a seleção brasileira veio dos pés de Marcos Assunção, que aos 44 minutos, de falta, acertou o travessão do Botafogo. No rebote, João Vitor pegou chute fraco e Jefferson defendeu bem.

O primeiro tempo terminou com leve domínio palmeirense, que teve posse de bola de 55%. Foram 11 finalizações, seis certas e cinco erradas. O Botafogo ficou nas duas finalizações certas.
No intervalo, Felipão percebeu que Tinga pouco oferecia na criação de jogadas e apostou na entrada de Patrik. O garoto entrou bem e o Palmeiras manteve a tendência que se desenhava no final da primeira etapa. O Botafogo, talvez cansado, não conseguiu ao longo de todo o segundo tempo dar qualquer susto em Marcos, que teve atuação segura.

Com um Palmeiras mais leve, o cenário em São José do Rio Preto foi logo mostrando-se bem favorável ao time mandante.
Então, aos 19 minutos, Kleber conseguiu sua primeira boa jogada individual na partida e mostrou que não precisa mais que isso para dar a vitória ao Palmeiras. O “Gladiador” não tomou conhecimento do zagueiro Lucas Zen, lhe deu um drible desconcertante na entrada da área e mandou uma bomba no ângulo direito de Jefferson.
O gol fez justiça ao placar do jogo. O Botafogo, acuado, não tinha forças para chegar ao gol rival e tentava segurar o Palmeiras marcando forte. Se limitou, assim, a perder de pouco.
O Palmeiras, após abrir o placar, conseguiu tranqüilizar-se e cadenciar o jogo da forma como Felipão gosta. Marcos Assunção continuou sendo uma arma importante do Palmeiras nos chutes de fora.

Sem mais lances de perigo, a partida terminou com a merecida vitória do Palmeiras na estreia do Brasileirão. Ao Botafogo resta sonhar com a volta de Loco Abreu e Herrera o quanto antes. Eles devem jogar na terceira rodada, contra o Ceará, fora de casa.

Já nos acréscimos, com a vitória garantida, Felipão ainda colocou Pierre no lugar de Luan. Foi o primeiro jogo oficial do volante neste ano após uma sequência de lesões.

São Paulo Vence o Campeão.

Foto:IG
por Portal IG
O Fluminense entrou em campo com desfalques do atacante Fred, substituído por Rodriguinho, e Diguinho, que deu lugar ao volante Diogo. Pelo São Paulo, Xandão e Luiz Eduardo formaram a zaga, com as ausências de Rhodolfo, Alex Silva e Miranda. O esquema com quatro volantes da equipe paulista fez com que a partida começasse muito travada por faltas e passes errados.
Enquanto o São Paulo não conseguia sair da defesa para o ataque com qualidade, procurando Dagoberto, único atacante de ofício, com chutões dos zagueiros, o Fluminense também mostrava dificuldade em criar as jogadas. A dupla de ataque, com Rafael Moura e Rodriguinho, não se encontrava em campo, apesar do time da casa ter mais posse de bola que o adversário.

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A primeira chance de perigo da partida só aconteceu aos 17 minutos, quando o meia Deco arriscou de fora da área e exigiu boa defesa do goleiro Rogério Ceni. Deco, inclusive, era o jogador mais perigoso do Fluminense na partida, armando e aparecendo para finalizar na área. Foi assim que, aos 27 minutos, o time da casa quase abriu o placar. Conca lançou Mariano, que foi até a linha de fundo e cruzou para a área. Deco pegou de primeira, mas a bola passou raspando a trave direita do gol do São Paulo.


 Mesmo ligeiramente superior na partida, o Fluminense foi castigado por não ter aproveitado suas chances. Aos 33 minutos, em um dos raros momentos em que o atacante Dagoberto teve a aproximação dos seus companheiros, o São Paulo conseguiu abrir o placar. Casemiro recebeu na entrada da área e deu lindo passe para Dagoberto, que entrou em diagonal e chutou de primeira, no ângulo do goleiro Ricardo Berna, levando a vantagem mínima para o intervalo.

As equipes voltaram sem alterações, mas o São Paulo, contando com a inspiração de Lucas, levou apenas três minutos para resolver a partida. Após ganhar de Deco na corrida, Lucas entrou na área pela direita, cortou a marcação de Gum e bateu cruzado, marcando um golaço, o segundo do São Paulo no jogo. Um minuto depois, em outro contra-ataque, o São Paulo quase aumentou o placar. Dagoberto recebeu lançamento na direita, invadiu a área e chutou cruzado para a defesa de Berna. No rebote, Lucas ainda acertou a trave, perdendo a oportunidade de transformar a vitória em goleada.

A situação do São Paulo só não era perfeita porque, aos 10 minutos, Rogério Ceni sentiu o tornozelo e deixou o campo para a entrada de Dênis. O Fluminense, por sua vez, tocava a bola no meio-campo, mas de maneira inofensiva, sem chegar ao gol do São Paulo. Por isso, aos 19, Enderson Moreira trocou Deco por Souza, e Júlio César por Carlinhos, ouvindo os primeiros gritos de burro da pequena torcida do Fluminense no estádio São Januário.

Se no primeiro tempo o São Paulo foi irregular, na segunda etapa dominou e praticamente não foi ameaçado pelo Fluminense. Lucas, inspirado, ainda quase fez mais um golaço aos 22. O meia invadiu a área, foi até a linha de fundo e deixou o zagueiro Gum sentado. A finalização parou na defesa de Berna.
Nos últimos cinco minutos, o meia Rivaldo ainda entrou em campo, após conversar por alguns minutos com o técnico Paulo César Carpegiani, para tocar a bola e segurar o resultado. O Fluminense ainda tentou pressionar, mas sem organização, não levou perigo ao gol de Dênis, terminando derrotado e sob vaias da torcida presente em São Januário.
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O duelo tático, entretanto, foi interessante. Com esquemas iguais (4-4-2 com o meio-campo em forma de losango), Grêmio e Corinthians proporcionaram uma intensa disputa por cada centímetro do gramado do Olímpico. Era alguém dominar a bola para, no mínimo, dois rivais o cercarem. Resultado: muitos passes errados e poucas chances.
Este dado deu a impressão de ser uma partida chata. Basta ver que a primeira finalização, ainda sem acertar o gol, aconteceu apenas aos 13 minutos. De fora da área, Morais tentou para o Corinthians. Seis depois o Grêmio deu o troco: Douglas só não fez gol olímpico pois Julio Cesar estava atento.
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O que contribuiu para o placar em branco na primeira etapa foi a boa marcação de ambas equipes. Um exemplo: Liedson não teve nenhuma chance. A partida passou a ter mais emoção após a lesão de Rodolfo, aos 36. O zagueiro, ao afastar uma bola, prendeu o pé esquerdo no gramado. Com suspeita de fratura no perônio, foi levado ao hospital. Escudero entrou no seu lugar. Isto porque o argentino entrou no meio e deu velocidade aos movimentos gremistas.
Em um deles, Leandro serviu Junior Viçosa e o centroavante bateu de primeira por cima. O primeiro tempo terminava sem gols.
A etapa final começou com o mesmo panorama. Muita marcação e pouca inspiração. Só quando Leandro partiu para cima de Leandro Castán conseguius transformar o improviso em benefício. Em um lance duvidoso, caiu na área e o árbitro Nielson Nogueira Dias marcou pênalti. Douglas bateu e abriu o placar. Eram 12 minutos.
O empate veio da mesma forma. Liedson foi para cima de Lúcio e caiu. Pênalti. Igualmente duvidoso. Então, Chicão bateu firme e determinou o 1 a 1. O gol abalou o Grêmio. Ao ponto de levar a virada sete minutos depois, quando Alessandro bateu lateral, a bola sobrou e Liedson antecipou: 2 a 1.
Sem forças, o Grêmio abusou dos levantamentos para área. Esbarrou na zaga formada por Leandro Castán e Chicão, que não marcava de pênalti desde 2009. O Corinthians levou perido nos contragolpes e só não ampliou pois Victor fez duas grandes defesas. No fim, ficou no 2 a 1.


15 maio 2011

Santos Bi-Campeão Paulista 2011.




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De forma indiscutível, o Santos conquistou neste domingo o bicampeonato paulista. Com um gol de Arouca - que havia revelado que sonhou com o gol do título - e outro de Neymar, em frango de Julio Cesar, o time santista fez 2 a 1 no Corinthians e faturou o Campeonato Paulista pela 19.ª vez em sua história. Morais descontou em falha de Rafael.

A taça conquistada na primeira final de Paulistão na Vila Belmiro confirma a supremacia do Santos no estadual neste século. Afinal, esta foi a quarta conquista em 11 anos, deixando para trás o Corinthians, que levantou o título paulista em três oportunidades. Antes, o Santos havia sido campeão em 2006, 2007 e 2010.
O título mostrou ainda a força do elenco santista. Com Elano e Neymar apagados e Ganso machucado, Arouca, Adriano e o setor defensivo de maneira geral fizeram a parte deles, se destacaram, e conduziram o Santos ao bicampeonato. Mesmo sem marcar, Elano ficou como artilheiro do Paulistão, com 11 gols, ao lado de Liedson.
Jonathan e Léo, que jogou no sacrifício, deixaram o campo sentindo dores e podem desfalcar o Santos na quarta-feira, no Pacaembu, contra o Once Caldas, no jogo de volta das quartas de final da Copa Libertadores.
"Temos dois gênios, o Corinthians não teve chances, nosso goleiro quase não jogou. Não sofremos pressão. O time tem dois gênios, craques, são mágicos, com certeza tive a felicidade de trabalhar com esses jogadores. O Corinthians não teve chances, nosso time está muito forte”, disse Muricy.
O volante Arouca marcou seu primeiro gol com a camisa do Santos e ajudou a equipe a vencer oCorinthians por 2 a 1 neste domingo, na Vila Belmiro, e conquistar o bicampeonato paulista. O segundo gol santista foi marcado por Neymar, que contou com a falha do goleiro Júlio César. Morais ainda diminuiu para o Corinthians no final do jogo, mas a equipe de Parque São Jorge não teve tempo para empatar o jogo.
“Estou muito feliz, havia sonhado durante a semana com esse gol. E Deus me proporcionou isso. Queria fazer um gol, independente de fazer o do título. Consegui ajudar. Quase saiu o segundo gol, bateu na trave. Eu estava trabalhando muito forte, sem essa coisa na cabeça de fazer o gol. Mas sonhei com isso de que poderia fazer o gol da final”, disse Arouca, que abriu o placar na Vila Belmiro.
 Na entrevista coletiva de sexta-feira, Tite prometeu que o Corinthians não iria mudar seu estilo de jogo e atacaria o Santos , tentando diminuir os espaços para que o adversário tivesse dificuldades em tocar a bola. A promessa, porém, não foi posta em prática. No papel, o time até era ofensivo, com Jorge Henrique, Dentinho e Liedson. Mas, na prática, só o Santos é que trabalhava a bola. E os donos da casa eram muito beneficiados pela volta de Arouca, volante que havia perdido o primeiro jogo da decisão com um edema na coxa direita.
O Santos balançou a rede pela primeira vez aos 14 minutos. Zé Eduardo foi lançado nas costas da defesa e bateu cruzado para o fundo do gol. Mas o lance já estava parado, uma vez que a auxiliar Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo marcava impedimento. Dois minutos depois, em mais um acerto dela, o time da casa abriu o placar.
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Léo tocou em profundidade para Zé Eduardo, que saiu da mesma linha de Chicão, o penúltimo homem da defesa corintiana, recebeu pela esquerda da área e bateu cruzado. Errou o chute, mas deu ótima assistência para Arouca se antecipar a Julio Cesar e marcar o primeiro gol dele com a camisa santista.
Sem poder de reação, o Corinthians quase viu Arouca fazer também o segundo. O volante pegou rebote na meia lua, matou no peito e acertou um petardo na trave esquerda de Julio Cesar, que desviou com a ponta dos dedos para salvar.
Mas não era só o setor ofensivo do Corinthians que não funcionava. A zaga, sempre postada em linha, corria sérios riscos frente ao rápido ataque santista. E a tentativa ruim de criar um impedimento só não foi responsável também pelo segundo gol santista porque Neymar errou de forma que ele não costuma errar. O atacante recebeu de frente para Julio Cesar, tentou um chute no ar, que não desequilibrou o goleiro, e acabou chutando em cima do corintiano e desperdiçando chance clara.


13 maio 2011

Corinthians sonha com Trio de Ouro







Com o acerto do meia com o Timão, fica a pergunta: As possíveis transferencias de Seedorf e Ganso para o Corinthians são meras especulações? Pois como escalar Alex, Ganso e Seedorf em apenas um meio campo?
De qualquer forma a torcida corinthians não reclama de  tal possibilidade por mais utópica que seja. Sem dúvida o time do Parque São Jorge está armando uma bela e competitiva equipe para o Brasileirão de 2011.

Alex enfim acerta com o Corinthians



O Meia Alex  Internacional, acertou sua saída do clube russo Spartak Moscou para o Corinthians, em comunicado à imprensa a diretoria do clube russo comunicou a negociação. Alex passa por uma ótima fase, além de campeão russo virou ídolo do clube. O principais fatores que pesaram na transferência do jogador para o Timão foi a aproximação da Copa do Mundo de 2014, a chance de voltar ao Brasil para um clube que está se estruturando muito bem, além é claro o temor do inverno russo.


Tricolor é eliminado pelo Avai.



No jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, o Avaí venceu o São Paulo por 3 a 1 na noite desta quinta-feira, na Ressacada. Com isso, a equipe de Santa Catarina avança às semifinais da competição nacional. O Leão da Ilha entrou em campo precisando de uma vitória por dois gols de diferença. O São Paulo marcou gol logo aos 15 minutos, com Casemiro, e deixou o Avaí fazer três gols, com William e Bruno, no primeiro tempo, e Marquinhos Gabriel, no segundo tempo.

Na sequência da Copa do Brasil, o Avaí enfrenta o Vasco nas semifinais. O Alvinegro carioca empatou em 1 a 1 com o Atlético Paranaense. O jogo de ida das semis será no próximo dia 18. Já a partida de volta acontece no próximo dia 25.




De um lado, festa na Ressacada: o Avaí venceu o São Paulo em casa por 3 a 1, mostrou calma e organização, superou a desvantagem de um gol sofrido logo no início e ficou com a vaga nas semifinais da Copa do Brasil (assista aos gols do jogo). Do outro lado, a síndrome do mata-mata voltou a atacar o Tricolor. 
Depois de ser eliminado na semifinal do Campeonato Paulista pelo Santos, a equipe viu o sonho de conquistar o título inédito se transformar em pesadelo, em noite sem inspiração de suas principais peças e com seguidos erros da defesa.
O Avaí segue firme na busca por um lugar na Libertadores de 2012. Agora, os comandados do técnico Silas enfrentarão o Vasco, que despachou o Atlético-PR, na próxima fase. Para o São Paulo, restaram o Campeonato Brasileiro e a Copa Sul-Americana para atingir o seu objetivo.

 A vida, no entanto, não será nada fácil para os jogadores tricolores e principalmente para o técnico Paulo César Carpegiani que, além de não ser unanimidade dentro do próprio elenco, é muito criticado por conselheiros e torcedores. Não será nenhuma surpresa se ele deixar o comando do time.
Precisando de uma vitória por dois gols de diferença, Silas resolveu arriscar no Avaí. Com o reforço do meia Marquinhos, que atuou graças a um efeito suspensivo, o técnico acou o volante Acleisson para colocar o camisa 10 ao lado de Estrada na armação.
 Além disso, Julinho, que atuou como lateral-esquerdo no Morumbi, formou dupla de ataque com William. No São Paulo, Carpegiani promoveu os retornos de Lucas e Fernandinho na frente, com Marlos como opção no banco de reservas.
As duas equipes começaram a partida em alta velocidade. O Avaí, por ter a necessidade de reverter o prejuízo, e o São Paulo, pela característica de seus jogadores, que não conseguem valorizar a bola, jogaram sempre buscando o ataque. A primeira chance surgiu aos 13 minutos, em chute perigoso de Marquinhos.
Jogando em casa, o time catarinense também aproveitou para pressionar a arbitragem. A cada marcação do gaúcho Márcio Chagas da Silva, um dos atletas pressionava o juiz, que teve trabalho com a forte pegada do Avaí. Para se ter uma ideia, o anfitrião teve três atletas recebendo cartões amarelos na primeira parte da etapa inicial.
No seu primeiro ataque, o São Paulo abriu o marcador. Aos 15, Dagoberto cobrou falta pela direita, sofrida por Jean, e Casemiro, de cabeça, marcou o seu primeiro gol na Copa do Brasil. O que traria alívio, já que o time da casa precisaria marcar três gols, logo se transformou em preocupação. 
Na saída de bola, Estrada recebeu na esquerda, foi ao fundo e cruzou na cabeça de William, que testou no canto direito de Rogério: 1 a 1, e a torcida do Avaí, que estava calada, voltou para o jogo.

A partir daí, o duelo ficou complicado para o São Paulo. O time não conseguia manter a posse de bola. O esquema com Lucas aberto pela direita e Fernandinho pela esquerda não resultou o efeito esperado porque as duas peças não entraram no jogo. Dagoberto, o mais lúcido do time, pouco podia fazer sozinho.
Aos 30, o Avaí ficou em vantagem no marcador. Após cobrança de escanteio de Marquinhos pela esquerda, Bruno Silva cabeceou, e Xandão e Carlinhos Paraíba, que estavam na linha do gol, não conseguiram fazer o corte: 2 a 1. Daí para frente, até o final do primeiro tempo, o Avaí tomou conta do jogo. Carpegiani deu sorte de não ver o time levar o terceiro gol para tentar arrumar as coisas no vestiário.
Tão logo a bola saiu, Diego Orlando desceu pela direita e cruzou para a área. A defesa mais uma vez marcou bobeira, e a bola sobrou para Marquinhos Gabriel, que bateu no canto esquerdo de Rogério Ceni: 3 a 1. A Ressacada explodiu de felicidade, afinal era o placar que o Avaí precisava para se classificar.
O Tricolor ainda pressionou no final, mas o gol salvador não saiu. E o dono da casa quase fez o quarto aos 41 minutos, em cobrança de Acleisson, que foi na trave. Mesmo sem ampliar no fim, o Avaí comemorou, pois segue na briga para conquistar o título mais importante de sua história

10 maio 2011

Timão enfrentará Barcelona em amistoso no Brasil



Já no final de seu centenário, o Corinthians pode, enfim, trazer uma alegria de âmbito internacional à torcida. Depois de não conseguir trazer a tão sonhada Libertadores à torcida, o time de Parque São Jorge terá o prazer de enfrentar o melhor clube do mundo, o badalado Barcelona, perto de seus torcedores. 
De acordo com o jornal “Mundo Deportivo”, o time espanhol disputará um amistoso contra o Timão no final de maio no Brasil.
O jogo, que deve custar 2 milhões de euros (R$ 4,6 milhões) aos cofres corintianos, seria uma das últimas ações da diretoria em comemoração aos 100 anos do clube. 
Antes do amistoso, os espanhóis têm um desafio mais importante e complicado. Se por um lado o time brasileiro não conseguiu conquistar a América, o Barcelona tenta, pela quarta vez, levar a Copa dos Campeões da Europa. 
Na decisão, o Barça enfrenta o Manchester United, em Londres, no dia 28 de maio.

Corinthians e Santos não saem do 0x0.

A decisão do Campeonato Paulista será toda na Vila Belmiro. No primeiro duelo entre Corinthians e Santos, os dois alvinegros ficaram no empate por 0 a 0 no Pacaembu.

Na primeira etapa, a partida foi equilibrada com poucas chances para cada lado. Na melhor do jogo, Neymar fez boa jogada e acertou a trave do goleiro Júlio César. Ainda no primeiro tempo, Ganso sentiu uma lesão na coxa e é dúvida para o próximo duelo santista contra o Once Caldas pela Libertadores.

No segundo tempo, o Santos tomou a iniciativa e dominou as ações ofensivas, mas sem jogada que resultou em gol. Os goleiros não precisaram fazer grandes defesas em nenhuma das duas etapas.

Agora, a decisão fica toda para o jogo da Vila Belmiro. Quem ganhar o duelo é campeão. Caso o empate persista, a partida irá para os pênaltis

06 maio 2011

Retrospecto: Corinthians x Santos

Foto:ClickGol.Net

Corinthians e Santos já se enfrentaram 299 vezes desde a fundação dos dois clubes. Com 122 vitórias, a equipe do Parque São Jorge leva vantagem no confronto.

Estão registrados também 83 empates e 94 derrotas para o time da Vila Belmiro. Foram marcados 1026 gols nos clássicos, sendo 556 para o Timão e 470 para o Peixe. O saldo é positivo com 86 gols a favor do Corinthians.


A primeira partida oficial entre os clubes foi disputada em 22 de junho de 1913, no Parque Antártica. Na oportunidade, o Santos venceu pelo placar de 6 a 3.


O Alvinegro paulistano já obteve duas goleadas de destaque diante do adversário da Baixada. Em 11 de julho de 1920, em plena Vila Belmiro, o time de Parque São Jorge goleou o Santos pelo placar de 11 a 0. Em 26 de novembro de 2005, no Pacaembu, vitória corinthiana por 7 a 1 sobre o Peixe.

Pela primeira fase do Paulistão 2011, o Corinthians derrotou a equipe Santista pelo placar de 3 a 1. Com dois gols de Fábio Santos e um de Liédson, o Timão garantiu a vitória no estádio do Pacaembu.

O último confronto entre os clubes em uma final de Paulistão aconteceu no ano de 2009. No primeiro jogo, realizado na Vila Belmiro, o alvinegro paulistano fez 3 a 1, um gol de Chicão, de falta, e dois de Ronaldo Fenômeno.


Na segunda e ultima partida, empate de 1 a 1 com gol de André Santos, e o Corinthians sagrou-se campeão Paulista invicto daquele ano.

O retrospecto no Pacaembu também é bastante favorável ao Timão. São 91 jogos, com 35 vitórias do Corinthians, 29 empates e 27 derrotas para o time da Baixada












05 maio 2011

Panicats visitam o Timão.

Foto:Eduardo Viana


As meninas do Panico na TV deixaram os jogadores do Timão em extase nesta quinta-feira. As belas mulheres estiveram no CT Joaquim Grava acompanhando o treino do Corinthians. Lideradas por Sabrina Sato, Juju, Bolina e Nicole as Panicats gravaram entrevistas com os jogadores corinthianos. A matéria vai ao ar neste domingo.

Palmeiras é Atropelado pelo Coxa!


Foto:IG

por ESPN.com.br
O duelos entre os dois alviverdes confirmou o bom momento de um e afundou de vez o outro. O Coritiba goleou o Palmeiras, por 6 a 0, no Couto Pereira, nesta quinta-feira, e está bem perto das semifinais da Copa do Brasil. Foi a 24ª vitória seguida do time paranaense, que já conquistou o título Estadual e está embalado. Por outro lado, a equipe paulista, eliminada na semifinal do Paulista pelo Corinthians, decepciona mais uma vez após começar o ano com bom desempenho.


O jogo de volta pelas quartas de final será na próxima quarta-feira, no Pacaembu, e o Coritiba tem a enorme vantagem de poder perder por até seis gols de diferença para avançar, caso marque um gol fora de casa. O vencedor deste confronto enfrentará quem passar entre Flamengo e Ceará.

Com um futebol organizado e envolvende, o Coritiba dominou facilmente a partida contra um Palmeiras apático e cometendo erros defensivos. Émerson, Davi, Léo Gago, Bill, Geraldo e Anderson Aquino fizeram os gols do massacre.
O resultado foi o mais elástico sofrido pelo Palmeiras sob o comando do técnico Luiz Felipe Scolari na história. Antes, o treinador havia perdido para o São Paulo por 5 a 1 (1999), para o Vasco por 5 a 1 (1999) e para o Fluminense por (4 a 0). A equipe, que tinha a melhor defesa do Paulistão desta ano com apenas dez gols sofridos em 21 jogos, tomou seis gols nesta quinta-feira.

O jogo - O técnico Luiz Felipe Scolari não contou com o lateral Cicinho, o zagueiro Thiago Heleno e o meia Valdivia, machucados, mas  promoveu a volta do goleiro Marcos. Mas o santo palmeirense tomou alguns gols em bolas defensáveis diante de um inspirado ataque dos paranaenses.

Logo aos 12 minutos, após cobrança de escanteio de Rafinha da esquerda, Emerson aproveitou o vacilo de Marcos, que ficou no meio do caminho na saída de bola, e cabeceou para abrir o placar. Os donos da casa continuaram mandando no duelo, sufocando os visitantes em seu campo de defesa.

Em um contra-ataque aos 22 minutos, Bill invadiu a área pela esquerda e cruzou rasteiro para o atacante Davi, que completou para as redes. Marcos ainda fez uma excelente defesa evitando outro gol em uma cabeçada o zagueiro Pereira.

Mas o terceiro gol do Coritiba saiu ainda no primeiro tempo, aos 43 minutos. Léo Gago arriscou o chute de fora da área, a bola desviou em Danilo e encobriu o goleiro palmeirense.

Após o intervalo, o Palmeiras voltou com duas mudanças: Chico no lugar de João Vitor e Wellington Paulista na vaga de Patrik. Mas a tentativa de uma possível reação foi esfriada em pouco tempo. Aos 11 minutos, Leandro Amaro derrubou o atacante Bill dentro da área: pênalti. O próprio Bill cobrou e fez o quarto gol.





A equipe paulista ainda perdeu Rivaldo, expulso depois de dar uma cotovelada em Bill. E a situação que já era muito ruim, ficou ainda pior antes do apito final. O técnico Marcelo Oliveira tirou Rafinha e Leandro Donizete e colocou Geraldo e Willian em campo. 

Aos 46 minutos, Geraldo, avançou desde a intermediária e chutou para marcar o quinto. O sexto gol saiu aos 48, quando Anderson Aquino saiu driblando a zaga adversária e selou o histórico massacre do Coritiba.

04 maio 2011

Santos bate o America e está classificado.




Nem Ganso, muito menos Neymar. A noite desta terça-feira, em Querétano, foi toda da defesa santista. Toda de Rafael. Com pelo menos cinco grandes defesas, principalmente no segundo tempo, ele garantiu o 0 a 0 com o América-MEX e carimbou a passagem do Santos às quartas de final da Taça Libertadores 

Foi praticamente um duelo à parte. O camisa 1 do Peixe tinha como seu maior problema o atacante Reyna, artilheiro do Campeonato Mexicano, com 13 gols. E olha que ele só entrou no segundo tempo. Chute da esquerda, da direita, à distância. Todos rebatidos para fora por Rafael, que apontava para o céu e se benzia a cada espalmada.
Como havia vencido o jogo de ida, quarta passada, na Vila Belmiro, por 1 a 0, o Santos avançou com empate. Agora espera o vencedor da disputa entre Cruzeiro e os colombianos do Once Caldas – o time brasileiro venceu o primeiro jogo por 2 a 1, fora de casa.
Depois da batalha no México, o Alvinegro volta seus olhos para a decisão do Campeonato Paulista. Neste domingo, no Pacaembu, o time tem o primeiro confronto com o Corinthians. E torce para que Rafael mantenha o bom momento iniciado quando Muricy Ramalho assumiu o time - foram apenas dois gols sofridos em oito partidas.
Houve sustos em algumas bolas aéreas, que sempre foram um tormento para a zaga santista. Logo aos cinco minutos, Montenegro cobrou falta pela direita. A bola pingou na área e encobriu Valenzuela, que não conseguiu acertar o cabeceio, perdendo grande chance.
O Peixe, aos poucos, foi tentando controlar o ímpeto adversário com toque de bola. Ganso buscava se aproximar de Neymar. Os dois até trocaram passes, mas não conseguiram penetrar a zaga mexicana. O América tentava imprimir um ritmo forte, mas errava trocas de bola nas saídas. O jogo das Águias só engrenava quando a bola caía nos pés de Montenegro. Aos 22, ele cobrou escanteio da direita. Mosquera subiu mais que Dracena, cabeceou e acertou a trave.
Houve ainda, aos 31, uma outra jogada de perigo do América. Montenegro, sempre ele, recebeu pela esquerda e cruzou rasteiro, tirando a bola do alcance de Rafael. Sanchez chegou atrasado e não acertou a bola. Enquanto isso, os torcedores do América que estavam atrás do gol defendido pelo goleiro santista passaram a atirar sinalizadores na direção do herói do jogo. A polícia teve de ser acionada e houve um princípio de tumulto, logo controlado.
A partir daí, o Santos passou a ficar mais com a bola, não permitindo a aproximação do adversário. A torcida mexicana foi se aquietando. Não havia mais pressão. O Peixe passou a trocar passes até o apito do juiz.