04 maio 2011

Santos bate o America e está classificado.




Nem Ganso, muito menos Neymar. A noite desta terça-feira, em Querétano, foi toda da defesa santista. Toda de Rafael. Com pelo menos cinco grandes defesas, principalmente no segundo tempo, ele garantiu o 0 a 0 com o América-MEX e carimbou a passagem do Santos às quartas de final da Taça Libertadores 

Foi praticamente um duelo à parte. O camisa 1 do Peixe tinha como seu maior problema o atacante Reyna, artilheiro do Campeonato Mexicano, com 13 gols. E olha que ele só entrou no segundo tempo. Chute da esquerda, da direita, à distância. Todos rebatidos para fora por Rafael, que apontava para o céu e se benzia a cada espalmada.
Como havia vencido o jogo de ida, quarta passada, na Vila Belmiro, por 1 a 0, o Santos avançou com empate. Agora espera o vencedor da disputa entre Cruzeiro e os colombianos do Once Caldas – o time brasileiro venceu o primeiro jogo por 2 a 1, fora de casa.
Depois da batalha no México, o Alvinegro volta seus olhos para a decisão do Campeonato Paulista. Neste domingo, no Pacaembu, o time tem o primeiro confronto com o Corinthians. E torce para que Rafael mantenha o bom momento iniciado quando Muricy Ramalho assumiu o time - foram apenas dois gols sofridos em oito partidas.
Houve sustos em algumas bolas aéreas, que sempre foram um tormento para a zaga santista. Logo aos cinco minutos, Montenegro cobrou falta pela direita. A bola pingou na área e encobriu Valenzuela, que não conseguiu acertar o cabeceio, perdendo grande chance.
O Peixe, aos poucos, foi tentando controlar o ímpeto adversário com toque de bola. Ganso buscava se aproximar de Neymar. Os dois até trocaram passes, mas não conseguiram penetrar a zaga mexicana. O América tentava imprimir um ritmo forte, mas errava trocas de bola nas saídas. O jogo das Águias só engrenava quando a bola caía nos pés de Montenegro. Aos 22, ele cobrou escanteio da direita. Mosquera subiu mais que Dracena, cabeceou e acertou a trave.
Houve ainda, aos 31, uma outra jogada de perigo do América. Montenegro, sempre ele, recebeu pela esquerda e cruzou rasteiro, tirando a bola do alcance de Rafael. Sanchez chegou atrasado e não acertou a bola. Enquanto isso, os torcedores do América que estavam atrás do gol defendido pelo goleiro santista passaram a atirar sinalizadores na direção do herói do jogo. A polícia teve de ser acionada e houve um princípio de tumulto, logo controlado.
A partir daí, o Santos passou a ficar mais com a bola, não permitindo a aproximação do adversário. A torcida mexicana foi se aquietando. Não havia mais pressão. O Peixe passou a trocar passes até o apito do juiz.

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